quinta-feira, 8 de abril de 2010

S.O.S


Eu queria surpreender, chocar, ser melhor até... Sou assim competitiva, ciumenta, questionadora, mas acima de tudo: Tenho um coração gigante que ama muito fácil. Dessa vez o assunto não é homem, falo de amigos! Amigo pra mim é coisa de alma, almas que têm porque se encontrarem aqui na terra. Se sou amiga de alguém é porque existe um propósito maior, um aprendizado. Quando viver fica difícil é pros amigos que eu corro! Grito socorro mesmo e é recíproco. Funciono como emergência numa boa quando ouço a sirene de um amigo tocando!
Mas às vezes amizades também nos surpreendem, nos ferem, decepcionam. Hoje eu estou triste. Não, nenhum amigo me decepcionou, eu seria cruel demais se julgasse assim. Apenas fui surpreendida vendo o quanto um amigo pode ser importante. Na verdade hoje eu pude perceber o quanto eu gosto de “monopolizar sentimentos”. Tenho medo de perder as pessoas e crio o “direito de monopolizar”. Sim, é estranho, concordo! Difícil admitir isso! Uffa! Cada palavra tem o peso de um tijolo nesse texto! Admitir que tenho medo de perder pessoas, medo de não gostarem de mim, insegurança... Caramba, quanta confusão eu apronto comigo! Tenho medo de que um dia minha sirene toque pra alguém e ninguém venha me socorrer, ou de o socorro estar simplesmente ocupado em outra emergência. Será que o melhor a se fazer é não precisar de sirenes?! Não gritar socorro?! Perguntas complexas e é óbvio, sem respostas.
O que eu sei apenas é que não pretendo me desfazer das minhas sirenes, não pretendo evitar o grito de socorro quando me for necessário e vou estar sempre na expectativa do “quem será” que pode me ouvir... Hoje senti uma sirene falhar, tocar baixinho, piscar a luz fraquinha, mas estou aqui esperando ser socorrida, como da primeira vez que precisei.



Dedico a todos que sempre estiveram comigo, independente do tempo!

Um comentário:

  1. Eu sou uma frequentadora nata desse blog e a dona sabe muito bem disso e não é porque a considero uma pessoa inteligente e que escreve muito bem, mas porque eu não admiro a escritora Thay, mas sim a AMIGA Thay. Sei que é clichê o que vou falar, mas amigos é a familia que nós escolhemos e eu escolhi essa menina como minha grande amiga. Ou melhor, minto, ela não é somente minha amiga, mas uma filha, pois o amor de uma mãe por um filho é algo que ninguém sabe explicar e é esse amor que sinto por esse menina. Ela é minha filha e quero cuidar dela pra sempre e por isso eu só tenho a dizer pra ela que estive com ela ontem, estarei hoje e sempre. Que vou cuidar sempre que ela precisar, que meu colo está aqui sempre e que AMOR DE MÃE NÃO MORRE JAMAIS!!

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