quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Anjo.


Se eu acredito em anjo? De hoje em diante sim. Aquele cabelo me dizia tudo. Eles são assim, eu sei. Cachinhos. Lindos cachinhos. Aqueles olhos. “Olhos de ressaca”, como diria Dom Casmurro. Quase me engoliu, aquele mar verde e misterioso. Duas janelinhas abertas para as ondas do mar, aquele olhar. E o sorriso?! Pedacinhos de nuvens brancas que me ofereciam o céu. Sim, fui passear com um anjo.Aquelas asas me levaram a um mundo de fantasias sem nem sair do lugar. Um anjo moderno, com asas tatuadas e ao invés de roupinhas brancas: bermuda e chinelo.
 

Um anjo com ótimas más intenções, de me levar pra perto das estrelas, e eu estive lá, ao som de John Mayer, substituindo o canto Gregoriano. Anjo do tempo, fez o sol afastar a chuva e o dia virar noite sem que eu notasse. Vou lembrar sempre daquele sol lá no fundo, naquela tarde que passei com um anjo de verdade, que como todos eles, vêm cumprir sua missão aqui na terra, mas tem de voltar ao paraíso, onde com toda certeza mora. Nem Gabriel, nem Rafael: Bernardo.

Um comentário:

  1. Pena que esse anjo se mostrou o coisa ruim em pessoa... a vida seria bem melhor se aparecesse um Pach (Sussurro) ou um Daniel (Fallen) de vez em quando.... Aff..

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